segunda-feira, 31 de julho de 2017

Cristianismo - Teologia

 C   r   i   s   t   i   a   n   i   s   m   o   -   T e o l o g i a


                             Independentemente de termos ou não uma crença religiosa ou da religião que praticamos, conhecer a origem do Cristianismo é importantíssimo, pois esta doutrina, tem influenciado a história da humanidade há 2000 anos. As origens medievais das atuais nações européias são essencialmente cristãs.
                            O Cristianismo surgiu a partir da doutrina dos homens que seguiram Jesus Cristo, que foi um Judeu que nasceu e morreu na região onde atualmente se situam a Jordânia e Israel, no Oriente Médio, território sob o domínio dos romanos no século I. Os descendentes dos Apóstolos começaram a espalhar o Cristianismo pelo mundo, eram chamados de Patriarcas. Assim, as comunidades constituídas pelos Apóstolos foram se perpetuando mesmo após a morte deles, fazendo o Cristianismo se fortalecer como igreja.



                                 A história do Cristianismo primitivo oferece curiosos pontos de contato com o movimento operário moderno. Com este, o Cristianismo era na Origem, o movimento dos oprimidos: apareceu primeiro como a religião dos escravos e dos libertos, dos pobres e dos homens privados de direitos, dos povos subjugados ou dispersos por Roma.
                                   O Cristianismo é uma das grandes religiões, com 2 bilhões de seguidores aproximadamente, em todo o mundo, incluindo ortodoxos, católicos e protestantes. Cristianismo vem da palavra Cristo.que significa Messias, pessoa consagrada, ungida. Do hebraico mashiah (O Salvador) foi traduzida para o grego como Khristos e para o latim como Christus.



                               A doutrina baseia-se na crença de que todo ser humano é eterno, a exemplo de Cristo, que ressuscitou após a Sua morte. A fé cristã ensina que a vida presente é uma caminhada e que a morte é uma passagem para uma vida eterna e feliz para todos os que seguirem os  com a história do ensinamentos de Cristo, e estão contidos na Bíblia Sagrada, dividida entre o Antigo e o Novo Testamento.
                              Muitas das doutrinas cristãs diferenciadas entre si, surgiram desde as primitivas comunidades cristãs. A origem destas comunidades deu-se em plena expansão do Império Romano. Como o Imperador Romano era também a figura religiosa máxima do Império, quaisquer seitas eram prejudiciais ao seu poder absoluto. Desta forma, as comunidades cristãs deste período foram perseguidas. No entanto, mais tarde, o Império Romano adotaria as crenças cristãs como sua religião oficial, ocorrendo assim a fundação da Igreja de Roma. A partir desta, originaram-se as diversas doutrinas cristãs.



                             O nascimento do Cristianismo se confunde com a história do Império Romano e com a história do povo judeu. Na sua origem, o Cristianismo foi apontado como uma seita surgida do judaísmo e terrivelmente perseguida. Quando Jesus Cristo nasceu, por volta do ano 4 a.c; na pequena cidade de Belém, próxima a Jerusalém, os romanos dominavam a Palestina. Os judeus viviam sob a administração de governadores romanos e, por isso, aspiravam pela chegada do Messias (criam que seria um homem de guerra, e que governaria politicamente), apontado na Torá como o enviado que os libertaria da dominação romana.
                            Até os 30 anos, Jesus viveu anônimo em Nazaré, cidade situada no Norte do atual Israel. Aos 33 anos seria crucificado em Jerusalém e ressuscitaria três dias depois. Em pouco tempo, aproximadamente três anos, reuniu seguidores (Os 12 apóstolos) e percorreu a região pregando sua doutrina e fazendo milagres, como ressuscitar pessoas mortas e curar cegos, logo tornou-se conhecido de todos e grandes multidões o seguiam. Mas, para as autoridades religiosas judaicas, ele era um blasfemo, pois autodenominava-se o Messias.




                             Não tinha aparência e poder para ser líder que libertaria a região da dominação romana. Ele apenas pregava paz, amor ao próximo. Para os romanos, era um agitador popular.
                            Perseguidos pelos romanos durante séculos, os cristãos sofreram uma série de torturas, era comum queimarem os cristãos vivos ou fazê-los serem devorados vivos por feras. Essa repressão tinha o propósito de evitar que o cristianismo continuasse a se expandir pelo Império. As idéias dos primeiros cristãos assustavam Roma porque eles não concordavam com a adoração ao Imperador como deus vivo - e pregavam igualmente entre os homens.
                            Após ser preso e morto, a tendência era de que seus seguidores se dispersassem e seus ensinamentos fossem esquecidos. Ocorreu ao contrário, justamente nesse fato que se assenta a fé cristã. Como haviam antecipado os profetas do Antigo Testamento, Cristo ressuscitou, apareceu a seus apóstolos (apóstolo quer dizer enviado) que estavam escondidos e ordenou que se espalhassem pelo mundo pregando sua mensagem de amor, paz, restauração e salvação.



                             No decorrer dos séculos, essa religião de apelo popular foi conseguindo cada vez mais adeptos. Os romanos, então acharam mais conveniente se aproximarem dela do que continuarem a persegui-la. O cristianismo firmou-se como uma religião de origem divina. Seu fundador era o próprio filho de Deus, enviado como Salvador, e construtor da história junto com o homem.Ser cristão, portanto, seria engajar-se na obra redentora de Cristo, tendo como base a fé em seus ensinamentos. Rapidamente, a doutrina cristã se espalhou pela região do Mediterrâneo e chegou ao coração do Império Romano.
                               A difusão do cristianismo pela Grécia e Ásia Menor foi obra especialmente do apóstolo Paulo, que não era um dos 12 apóstolos e teria sido chamado para a missão pelo próprio Jesus. As comunidades cristãs se multiplicaram, surgiram rivalidades. Em Roma, muitos Cristãos foram transformados em mártires, comidos por leões em espetáculos no Coliseu, como alvos da ira de Imperadores atacados por corrupção e devassidão.




                                 Em 313, o Imperador Constantino se converteu ao cristianismo e concedeu liberdade de culto, o que facilitou a expansão da doutrina por todo o Império. Antes de Constantino, as reuniões ocorriam em subterrâneos, as famosas catacumbas que até hoje podem ser visitadas em Roma. Oitenta anos mais tarde, a história se inverteu completamente. Em 391, o cristianismo não só se tornou a religião oficial de Roma, como todas as outras religiões pagãs passaram a ser perseguidas. A partir do momento em que o Império Romano resolveu tornar a religião cristã oficial para os romanos e todos os povos por eles dominados no século IV, a Igreja cristã começou a ganhar força, como uma instituição poderosa. Os patriarcas ou bispos do cristianismo estavam espalhados pelo Império Romano em várias cidade: Alexandria, Jerusalém, Antioquia, Constantinopla e Roma. Segundo ordenou o Imperador, em 455, o patriarca de Roma passou a ser, a partir de então, a autoridade máxima da Igreja, sob a denominação de Papa.





                              O cristianismo, mesmo firmando-se como de origem divina, é, como qualquer religião, praticado por seres humanos com liberdade de pensamento e diferentes formas de pensar. Desvios de conduta e percurso, e situações históricas determinaram os rachas que dividiram o cristianismo em várias confissões (as principais são as dos católicos, protestantes e ortodoxos). O primeiro racha veio em 1054, quando o patriarca de Constantinopla, Miguel Keroularios, rompeu com o Papa, separando do cristianismo controlado por Roma as Igrejas orientais, ditas ortodoxas. Bizâncio e depois Constantinopla (a Istambul de hoje, na Turquia), seria até 1453 a capital do Império Romano do Oriente, ou Império Bizantino).
                        O Império Romano do Ocidente já havia caído muito tempo antes, em 476, marcando o início da Idade Média. E foi justamente na chamada Idade Média, ainda hoje um dos períodos mais obscuros da história, que o cristianismo enfrentou seus maiores desafios, produzindo acertos e erros. Essa caminhada culminou com o segundo grande racha, a partir de 1517. O teólogo alemão Martinho Lutero, membro da Ordem Religiosa dos Agostinianos, revoltou-se contra a política da venda de indulgências e passou a defender a tese de que o homem somente se salva pela fé.



                                Lutero é excomungado pelo Papa, como consequência, surge a fundação de uma outra doutrina, a Igreja Ortodoxa (Luterana), não reconhece a autoridade Papal, nega o culto aos santos e acaba com a confissão obrigatória e o celibato dos padres e religiosos. Mas mantém os sacramentos do batismo e da eucaristia. A concentração de fiéis localiza-se mais ao Leste Europeu e porções centrais ao longo do Continente Asiático, por outro lado, séculos mais tarde, a Reforma desencadeada por Martinho Lutero, foi um movimento de contestação aos preceitos religiosos e à própria organização clerical católica. Assim, surgiram diversas doutrinas, sob a ordem do protestantismo.
                           Ao longo dos tempos, foram várias as religiões originadas a partir de sua ramificação (Igreja Luterana, Igreja Metodista, Igreja Presbiteriana, Igreja Anglicana, etc.), cada uma delas com diferentes interpretações de passagens bíblicas ou de ensinamentos de Cristo. Outras Igrejas levantadas pelo próprio Espírito Santo, dão continuidade aos propósitos do Senhor Deus.



                           O marco fundamental da origem do cristianismo refere-se ao nascimento de Jesus Cristo. Uma série de feitos miraculosos são vinculados à figura de Jesus. Neste período, a disseminação da religião pelas camadas mais populares deve-se á dedicação nas pregações realizadas pelos 12 apóstolos de Cristo. Mas a grande expansão cristã deu-se, séculos mais tarde, com a própria expansão colonial dos povos cristãos europeus colonizadores, que levaram a fé cristã para além-mar, no período das cruzadas. No Brasil, a fé cristã foi trazida inicialmente pelos primeiros catequizadores.
O calendário internacional toma o nascimento de Jesus como marco referencial para a contagem dos anos. as datas cristãs comemorativas são o Natal (nascimento de Jesus Cristo), O Dia de Reis, A Quaresma e a Páscoa. A Ascensão e o Pentecostes também constituem datas comemorativas, embora sejam mais difundidas apenas entre os seguidores de algumas das doutrinas originais do cristianismo.
                          A Bíblia Sagrada, constituindo a obra central para o cristianismo como um todo, encerra as idéias fundamentais da crença. O cristianismo baseia-se na crença monoteísta, ao contrário das crenças contemporâneas à sua origem. Segundo a religião, Deus é o Criador de todas as coisas no Universo, tendo criado o mundo em sete dias.



                                 O Antigo Testamento trata da Lei Judaica, ou Torah. começa com relatos da criação e é todo permeado pela promessa de que Deus, revelado a Abraão, a Moisés e aos Profetas enviaria à Terra Seu próprio filho como Messias, o Salvador. O Novo Testamento contém os ensinamentos de Cristo, escritos por seus  seguidores. Os principais são os quatro Evangelhos ("mensagem", "Boa Nova"), escritas pelos apóstolos Mateus, e por Marcos (discípulo de Pedro) e Lucas (o médico).
                                  As religiões cristãs preconizam o amor a Deus e ao próximo, conforme os ensinamentos de Jesus. Acredita-se na ressurreição de Cristo e é estabelecido o conceito da Santa Trindade, em que Deus é o Pai, Jesus Cristo, o Filho e o espírito Santo, a presença contínua de Deus na Terra.



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                                                   www. historiadomundo.uol.com

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