Livros apócrifos são também conhecidos como livros-pseudo-canônicos, o termo apócrifo foi criado por Jerônimo, no quinto século para designar basicamente antigos documentos judaicos escritos no período entre o último livro das escrituras, Malaquias e a vinda de Jesus Cristo. São livros que não foram inspirados por Deus e que não fazem parte do Cânon Bíblico. Refere-se aqueles que não eram lidos em público, portanto, "ocultos" de outros. Eram aceitos por diversas comunidades católicas de todo o Império Romano e a definição dos Evangelhos que seriam verdadeiros e os tidos Apócrifos começaram com o Imperador Constantino (272-337) e terminaram com o Decreto Gelasiano (492-496).
Numa pequena localidade no Alto Egito, em Nag Hammadi, em 1945, o camponês Muhamad Ali Salmman, encontrou um grande pote de cerâmica, contendo 13 livros de papiro encadernados em couro. No total descobriram 52 textos naquele sítio. Esses papiros encontrados, tinham cerca de 1500 anos, e eram traduções de manuscritos ainda mais antigos feitos em grego e na língua do Novo Testamento. A nação de Israel tratou esses livros com respeito, mas nunca os aceitou como livros verdadeiros da Bíblia Hebraica. A Igreja Cristã primitiva debateu o status dos Apócrifos, mas poucos Cristãos primitivos acreditaram que eles pertencessem ao Cânon da Escritura.
O Novo Testamento repete partes do Antigo Testamento, centenas de vezes, mas nenhum lugar repete ou faz referência a qualquer dos livros Apócrifos. Além disso, há muitos erros comprovados e contradições. Os livros Apócrifos nos ensinam muitas coisas que não são verdadeiras e tampouco historicamente precisas. A Igreja católica adicionou em sua Bíblia, oficialmente, na metade do ano 1500 d.C; no Concílio de Trento, primariamente em resposta à Reforma Protestante. Esses livros apóiam algumas das coisas que a igreja católica romana crê e pratica, coisas que não estão em concordância com a Bíblia.
O Novo Testamento repete partes do Antigo Testamento, centenas de vezes, mas nenhum lugar repete ou faz referência a qualquer dos livros Apócrifos. Além disso, há muitos erros comprovados e contradições. Os livros Apócrifos nos ensinam muitas coisas que não são verdadeiras e tampouco historicamente precisas. A Igreja católica adicionou em sua Bíblia, oficialmente, na metade do ano 1500 d.C; no Concílio de Trento, primariamente em resposta à Reforma Protestante. Esses livros apóiam algumas das coisas que a igreja católica romana crê e pratica, coisas que não estão em concordância com a Bíblia.
Exemplos: A oração pelos mortos, petições aos santos nos céus pelas suas orações, adoração a anjos e doações de caridade como expiação de pecados. Por causa de erros históricos e teológicos, os livros devem ser vistos como documentos religiosos falhos, não como a Palavra de Deus, que é inspirada e cheia de autoridade.
Uma das principais evidências contra a Canonicidade dos livros Apócrifos é que nenhum dos escritores bíblicos cristãos citou tais livros. A tendência para incluir estes escritos como canônicos foi primariamente iniciada por Agostinho (354-430). No Concílio de Cártago, em 397 AEC, foram acrescentados Apócrifos na Bíblia Católica Romana, mas foi só em 1546 AEC, no Concílio de Trento é que foi oficializado a aceitação desses livros no seu catálogo de livros da Bíblia. O Concílio de Trento não aceitou todos os escritos anteriormente aprovados pelo Concílio de Cártago, mas deixou de lado, três deles: A oração de Manassés e Primeira e Segunda Esdras.
Assim, estes três livros, que haviam aparecido por mais de 1.100 anos na aprovada "Vulgata Latina", foram então excluídos. Falta-lhes completamente o elemento profético, seus ensinos e seus conteúdos muitas vezes se contradizem, são repletos de inexatidões históricas, recorrem a uma extravagante linguagem, e um estilo literário inteiramente estranho às Escrituras inspiradas.
Pode-se dizer que a melhor evidência contra a canonicidade dos Apócrifos são os próprios Apócrifos. Para alguns teólogos, e para a maioria dos historiadores, os livros do Novo Testamento, assim como os textos apócrifos, datam de muito tempo após a vida de Jesus, sendo alguns deles escritos mais de 200 anos após a morte e ressurreição, não podendo ser considerados fidedignos, ou seja, nem tudo o que neles fora escrito mostra com precisão a verdade.
Muitos textos seculares citam estes textos apócrifos, como por exemplo, o livro e filme: "O Código da Vinci", que utiliza fatos encontrados nestes livros, para melhorar a trama do livro, visto que são muito poucos os que conhecem, mesmo que parcialmente.
No cristianismo ocidental atual existem vários livros considerados Apócrifos; o número desses livros é maior que da Bíblia Canônica. É possível contabilizar 113 deles, 52 em relação ao Antigo Testamento e 61 em relação ao Novo Testamento. A tradição conservou outras listas dos livros Apócrifos, nas quais constam um número maior ou menor de livros. A partir do segundo século EC, desenvolveu-se um imenso conjunto de escritos que afirmam ter inspiração divina e canonicidade.
Um grande número deles são conhecidos apenas através de fragmentos existentes, citações ou alusões a eles por outros escritores. Eles manifestam uma tentativa de prover informações que os escritos inspirados não falam, tais como as atividades e os eventos relacionados com a vida de Jesus, desde a sua infância até o tempo do seu batismo. O Evangelho de Tomé e o Protoevangelho de Tiago estão cheios de relatos fantasiosos de milagres supostamente realizados por Jesus na Sua infância.Os "Atos de Paulo" e os "Atos de Pedro", dão muita ênfase à completa abstinência de relações sexuais, e, até mesmo apresentam os Apóstolos como instando com as mulheres a se separarem do marido, indo ao contrário do que está escrito em I Coríntios 7.
Assim como os anteriores escritos Apócrifos foram excluídos do Antigo Testamento, assim também estes não foram aceitos como inspirados, nem foram incluídos como canônicos no Novo Testamento.
Diferenças básicas entre as Bíblias Hebraicas, Protestante e Católica:
BÍBLIA HEBRAICA ( Bíblia dos Judeus ):
a) Contém somente os 39 livros do Antigo Testamento;
b) Rejeita os 27 livros do Novo Testamento como inspirados, assim como rejeitaram a Cristo;
c) Não aceita os livros Apócrifos incluídos na Vulgata (Versão Católica Romana).
BÍBLIA PROTESTANTE ( Bíblia Cristã ):
a) Aceita os 39 livros do Antigo Testamento e também os 27 livros do Novo Testamento, totalizando 66 livros;
b) Rejeita os livros Apócrifos incluídos na Vulgata, como não canônicos.
BÍBLIA CATÓLICA ( Bíblia dos Católicos - Versão Vulgata ):
a) Contém os 39 livros do Antigo Testamento e os 27 livros do Novo Testamento;
b) Inclui na Versão Vulgata, os livros Apócrifos ou não-canônicos que são: Tobias, Judite, Sabedoria, Eclesiástico, Baruque, Primeiro e Segundo Macabeus, Seis Capítulos acrescentados ao livro de Ester e Três Capítulos no livro de Daniel.
BÍBLIA CATÓLICA (Bíblia dos Católicos - Versão Septuaginta ):
a) Contém os 39 livros do Antigo Testamento e os 27 livros do Novo Testamento;
b) Inclui os livros Apócrifos ou não-canônicos que são: III e IV Esdras, Oração de Azarias, Tobias, Adições a Ester, A Sabedoria de Salomão, Eclesiástico (Também chamado de Sabedoria de Jesus, filho de Siraque), Baruque, A Carta de Jeremias, Os Acréscimos de Daniel, A Oração de Manassés, I e II Macabeus e Judite.
PORQUE OS CRISTÃOS REJEITAM OS LIVROS APÓCRIFOS?
Porque com o livro de Malaquias, o cânon Bíblico havia se encerrado. Depois de 435 AC, não houve mais acréscimos ao cânon do Antigo Testamento. A história foi registrada com outros escritos, tais como os livros dos Macabeus.
Não temos nenhum registro de alguma controvérsia entre Jesus e os Judeus sobre a extensão do cânon, estavam de pleno acordo em que acréscimos ao cânon do Antigo Testamento, tinham acessado após os dias de Esdras, Neemias, Ester, Ageu, Zacarias e Malaquias.
A ausência completa de referência à outra literatura como palavra autorizada por Deus e as referências muito frequentes a centenas de passagens do Antigo Testamento como dotadas de autoridade divina confirmam com grande força o fato de que os autores do Novo Testamento concordavam em que o cânon estabelecido do Antigo Testamento, nada mais e nada menos, devia ser aceito como a verdadeira Palavra de Deus.
Existem muitas testemunhas contra os Apócrifos, são personagens históricos que depõe contra eles, tais como: Josefo, Orígenes, Tertúliano, Hilário, Atanásio, Jerônimo e Melito.
Uma das grandes razões, talvez a principal delas, porque os Evangélicos rejeitam os livros Apócrifos, é devido a grande quantidade de heresias que tais livros apresentam. Fora isso, existem também lendas absurdas e fictícias e graves erros históricos e geográficos, o que fazem os Apócrifos serem desqualificados com Palavra de Deus.
Ensinam no livro de Tobias artes mágicas ou de feitiçarias como método de exorcismo, também ensinam que esmolas e boas obras limpam os pecados e salvam a alma, e também ensinam que os anjos mentem.
O livro de Eclesiásticos ensinam a existência de um lugar chamado purgatório. Ensinam atitudes anti-cristãs, tais como: Vingança (Livro de Judite); Crueldade e Egoísmo(Livro de Eclesiásticos), a igreja católica tenta defender a Imaculada Conceição baseando em uma deturpação dos Apócrifos(Livro de Sabedoria).
Agora veremos um pequeno resumo de cada um dos sete livros Apócrifos que foram acrescentados na Vulgata Latina e mais Três Capítulos no Livro de Daniel, e ainda uma relação de livros Apócrifos que existem e que não foram incluídos no Cânon Bíblico.
LIVRO DE TOBIAS (Tobit): Relato de um Judeu deportado para Nínive que fica cego por ter caído esterco de pássaro em seus olhos. Ele manda seu filho Tobias à Média para cobrar uma dívida, e Tobias é guiado por um anjo, que se faz passar por homem. No caminho, ele obtém o coração, o fígado e o fel de um peixe. Encontra-se com uma viúva, embora fosse casada sete vezes, continuava virgem, visto que cada marido foi morto por Asmodeu, o mau espírito, na noite de núpcias. O anjo incentiva Tobias a casar-se com ela, e por queimar o coração e o fígado do peixe, expulsa o demônio. Retornando para casa, restabelece a visão de seu pai, usando o fel do peixe. É bem provável que a história tenha sido originalmente escrita em aramaico e calcula-se que ela seja aproximadamente do terceiro século AEC.
LIVRO DE JUDITE: É o relato sobre uma bela viúva Judia da cidade de "Betúlia", o rei Nabucodonosor envia um oficial para destruir toda a adoração, exceto a ele mesmo. Os Judeus em Betúlia foram sitiados, mas Judite finge ser traidora da causa Judaica e é admitida no acampamento, onde ela passa um relatório falso sobre as condições da cidade. Num banquete onde o oficial fica embriagado, ela consegue decapitá-lo com a sua própria espada. Na manhã seguinte, o acampamento inimigo é lançado em confusão, e os Judeus ganham uma vitória completa. Acredita-se que foi escrito em hebraico, e na Palestina, durante o período grego, perto do segundo século ou do começo do primeiro século AEC.
LIVRO DE SABEDORIA (De Salomão): Exalta os benefícios para os que procuram a sabedoria divina. A sabedoria é personificada como mulher celestial. Embora Salomão seja mencionado especificamente por nome, em certos textos, o livro cita passagens de livros bíblicos escritos séculos depois da morte de Salomão.
O LIVRO DE ECLESIÁSTICO (Sabedoria de Jesus, filho de Sirac): O mais longo dos livros Apócrifos, o escritor explica a natureza da sabedoria e sua aplicação para uma vida bem-sucedida. No livro a observância da lei é fortemente enfatizada. Conselhos sobre a conduta social, e da vida diária, modos a mesa, sonhos e viagens. Indo em contrário a declaração de Paulo em Romanos 5:12-19, que lança a responsabilidade pelo pecado sobre Adão, Eclesiástico diz que foi pela mulher que começou o pecado, e é por causa dela que todos morremos. O livro foi escrito em hebraico, no começo do segundo século AEC.
O LIVRO DE BARUQUE: O livro relata as expressões de arrependimento e as orações por alívio por parte dos Judeus exilados em Babilônia, exortações para seguir a sabedoria, incentivo para esperar na promessa de libertação e a denúncia da idolatria babilônica. Foi escrito provavelmente em hebraico e no segundo século AEC.
LIVRO DE PRIMEIRO MACABEUS: Trata especialmente das façanhas do sacerdote Matatias e de seus filhos, Judas, Jônatas e Simão, nas lutas com os Sírios. Esta é a mais valiosa das obras Apócrifas, por causa das informações históricas que fornece sobre o período do segundo século AEC. Foi evidentemente escrito em hebraico por volta da última parte do segundo século AEC.
LIVRO DE SEGUNDO MACABEUS: Não foi escrito pelo autor do primeiro Macabeus. O escritor apresenta o livro como resumo das obras anteriores de certo Jasão de Cirene. Descreve as perseguições sofridas pelos Judeus, sob Antíoco Epifânio, o sangue do Templo e sua subsequente rededicação deste. No dogma católico usam-se diversos textos em apoio de doutrinas tais como a punição após a morte, a intercessão de santos, e ser próprio orar pelos mortos. O livro foi evidentemente escrito em grego, no período entre 134 AEC e a queda de Jerusalém, em 70 EC.
TRÊS CAPÍTULOS ADICIONADOS AO LIVRO DE DANIEL:
CÂNTICO DOS TRÊS JOVENS: Consiste em 67 versículos que apresentam uma oração supostamente proferida por Azarias dentro da fornalha ardente, seguida por um relato de um anjo que apagou as chamas. É bastante similar ao Salmo 148, é escrito em hebraico, e é considerado como do primeiro século AEC.
SUSANA E OS ANCIÃOS: Relata um incidente na vida da bela esposa de Joaquim, um Judeu rico em Babilônia. Enquanto Susana se banhava, dois anciãos Judeus, que incentivaram ela a cometer adultério com eles, e como ela recusou, inventaram uma acusação falsa contra ela. Na Septuaginta Grega o trecho foi colocado antes do livro canônico de Daniel e na Vulgata Latina foi colocada depois dele. Algumas versões o incluem como capítulo 13 do Livro de Daniel.
A DESTRUIÇÃO DE BEL E DO DRAGÃO: No relato o Rei Ciro exige que Daniel adore um ídolo do deus Bel. Por aspergir cinzas no pavimento do Templo e assim descobrir pegadas, Daniel prova que o alimento supostamente consumido pelo ídolo, na realidade é consumido pelos sacerdotes pagãos e suas famílias, eles são mortos e Daniel destroça o ídolo. O Rei requer que Daniel adore a um dragão vivo, Daniel destrói o dragão, mas é lançado na cova dos leões pela população. Durante os sete dias de confinamento, um anjo pega Habacuque pelos cabelos e leva ele a uma tigela de alimentos, a fim de prover. Daniel é solto e seus oponentes são lançados nela e devorados. Considera-se ser do primeiro século AEC.
Abaixo Uma Relação de Outros Livros Apócrifos:
- I e II Livros de Adão e Eva - O Livro de Melquisedeque
- Evangelho O Pastor de Hermas(Trechos) - O Livro dos Segredos de Enoque
- Livro da Ascensão de Isaías - O Evangelho da Verdade
- Correspondência entre Pilatos e Herodes - O Testamento de Abraão
- Evangelho Pseudo-Mateus da Infância - Caverna dos Tesouros
- Testemunho de Benjamim - A História de José, o Carpinteiro
- Oração Mágica dos Essênicos - Apocalipse das Semanas
- Sobre a Origem do Mundo - O Livro dos Jubileus
- O Livro de Maria Madalena - Epístolas aos Laodicenses
- A Vingança do Salvador - Evangelho de Tomé, o Contentador
- Julgamento e Condenação de Pilatos - I e II Apocalipse de Tiago
- Descida de Cristo ao Inferno(Versão Grega) - I e II Carta de São Clemente
- Descida de Cristo ao Inferno(Versão Latina) - A Infância de Cristo Segundo Pedro
- Hino da Pérola - Apocalipse de Baruch - Atos de Pilatos
- Apocalipse de Abraão - Apocalipse de Adão - Conto dos Patriarcas
- Testamento de Dan - O Livro de Enoque - Epístola de Barnabé
- Apocalipse de Elias - Ascensão de Moisés - Oração de Manassés
- Apocalipse de Moisés - Apocalipse de Tomé - Testamento de Simeão
- Apocalipse de Paulo - Apocalipse de Pedro - Evangelho de Judas
- Evangelho de Pedro - Testamento de Judá - Testamento de Nicodemos
- Sophia de Jesus Cristo - Testamento de Zebulon - Testamento de Aser
- Melchizedek - Atos de Paulo e Tecla - Retrato do Salvador
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Não temos nenhum registro de alguma controvérsia entre Jesus e os Judeus sobre a extensão do cânon, estavam de pleno acordo em que acréscimos ao cânon do Antigo Testamento, tinham acessado após os dias de Esdras, Neemias, Ester, Ageu, Zacarias e Malaquias.
A ausência completa de referência à outra literatura como palavra autorizada por Deus e as referências muito frequentes a centenas de passagens do Antigo Testamento como dotadas de autoridade divina confirmam com grande força o fato de que os autores do Novo Testamento concordavam em que o cânon estabelecido do Antigo Testamento, nada mais e nada menos, devia ser aceito como a verdadeira Palavra de Deus.
Existem muitas testemunhas contra os Apócrifos, são personagens históricos que depõe contra eles, tais como: Josefo, Orígenes, Tertúliano, Hilário, Atanásio, Jerônimo e Melito.
Uma das grandes razões, talvez a principal delas, porque os Evangélicos rejeitam os livros Apócrifos, é devido a grande quantidade de heresias que tais livros apresentam. Fora isso, existem também lendas absurdas e fictícias e graves erros históricos e geográficos, o que fazem os Apócrifos serem desqualificados com Palavra de Deus.
Ensinam no livro de Tobias artes mágicas ou de feitiçarias como método de exorcismo, também ensinam que esmolas e boas obras limpam os pecados e salvam a alma, e também ensinam que os anjos mentem.
O livro de Eclesiásticos ensinam a existência de um lugar chamado purgatório. Ensinam atitudes anti-cristãs, tais como: Vingança (Livro de Judite); Crueldade e Egoísmo(Livro de Eclesiásticos), a igreja católica tenta defender a Imaculada Conceição baseando em uma deturpação dos Apócrifos(Livro de Sabedoria).
Agora veremos um pequeno resumo de cada um dos sete livros Apócrifos que foram acrescentados na Vulgata Latina e mais Três Capítulos no Livro de Daniel, e ainda uma relação de livros Apócrifos que existem e que não foram incluídos no Cânon Bíblico.
LIVRO DE TOBIAS (Tobit): Relato de um Judeu deportado para Nínive que fica cego por ter caído esterco de pássaro em seus olhos. Ele manda seu filho Tobias à Média para cobrar uma dívida, e Tobias é guiado por um anjo, que se faz passar por homem. No caminho, ele obtém o coração, o fígado e o fel de um peixe. Encontra-se com uma viúva, embora fosse casada sete vezes, continuava virgem, visto que cada marido foi morto por Asmodeu, o mau espírito, na noite de núpcias. O anjo incentiva Tobias a casar-se com ela, e por queimar o coração e o fígado do peixe, expulsa o demônio. Retornando para casa, restabelece a visão de seu pai, usando o fel do peixe. É bem provável que a história tenha sido originalmente escrita em aramaico e calcula-se que ela seja aproximadamente do terceiro século AEC.
LIVRO DE JUDITE: É o relato sobre uma bela viúva Judia da cidade de "Betúlia", o rei Nabucodonosor envia um oficial para destruir toda a adoração, exceto a ele mesmo. Os Judeus em Betúlia foram sitiados, mas Judite finge ser traidora da causa Judaica e é admitida no acampamento, onde ela passa um relatório falso sobre as condições da cidade. Num banquete onde o oficial fica embriagado, ela consegue decapitá-lo com a sua própria espada. Na manhã seguinte, o acampamento inimigo é lançado em confusão, e os Judeus ganham uma vitória completa. Acredita-se que foi escrito em hebraico, e na Palestina, durante o período grego, perto do segundo século ou do começo do primeiro século AEC.
LIVRO DE SABEDORIA (De Salomão): Exalta os benefícios para os que procuram a sabedoria divina. A sabedoria é personificada como mulher celestial. Embora Salomão seja mencionado especificamente por nome, em certos textos, o livro cita passagens de livros bíblicos escritos séculos depois da morte de Salomão.
O LIVRO DE ECLESIÁSTICO (Sabedoria de Jesus, filho de Sirac): O mais longo dos livros Apócrifos, o escritor explica a natureza da sabedoria e sua aplicação para uma vida bem-sucedida. No livro a observância da lei é fortemente enfatizada. Conselhos sobre a conduta social, e da vida diária, modos a mesa, sonhos e viagens. Indo em contrário a declaração de Paulo em Romanos 5:12-19, que lança a responsabilidade pelo pecado sobre Adão, Eclesiástico diz que foi pela mulher que começou o pecado, e é por causa dela que todos morremos. O livro foi escrito em hebraico, no começo do segundo século AEC.
O LIVRO DE BARUQUE: O livro relata as expressões de arrependimento e as orações por alívio por parte dos Judeus exilados em Babilônia, exortações para seguir a sabedoria, incentivo para esperar na promessa de libertação e a denúncia da idolatria babilônica. Foi escrito provavelmente em hebraico e no segundo século AEC.
LIVRO DE PRIMEIRO MACABEUS: Trata especialmente das façanhas do sacerdote Matatias e de seus filhos, Judas, Jônatas e Simão, nas lutas com os Sírios. Esta é a mais valiosa das obras Apócrifas, por causa das informações históricas que fornece sobre o período do segundo século AEC. Foi evidentemente escrito em hebraico por volta da última parte do segundo século AEC.
LIVRO DE SEGUNDO MACABEUS: Não foi escrito pelo autor do primeiro Macabeus. O escritor apresenta o livro como resumo das obras anteriores de certo Jasão de Cirene. Descreve as perseguições sofridas pelos Judeus, sob Antíoco Epifânio, o sangue do Templo e sua subsequente rededicação deste. No dogma católico usam-se diversos textos em apoio de doutrinas tais como a punição após a morte, a intercessão de santos, e ser próprio orar pelos mortos. O livro foi evidentemente escrito em grego, no período entre 134 AEC e a queda de Jerusalém, em 70 EC.
TRÊS CAPÍTULOS ADICIONADOS AO LIVRO DE DANIEL:
CÂNTICO DOS TRÊS JOVENS: Consiste em 67 versículos que apresentam uma oração supostamente proferida por Azarias dentro da fornalha ardente, seguida por um relato de um anjo que apagou as chamas. É bastante similar ao Salmo 148, é escrito em hebraico, e é considerado como do primeiro século AEC.
SUSANA E OS ANCIÃOS: Relata um incidente na vida da bela esposa de Joaquim, um Judeu rico em Babilônia. Enquanto Susana se banhava, dois anciãos Judeus, que incentivaram ela a cometer adultério com eles, e como ela recusou, inventaram uma acusação falsa contra ela. Na Septuaginta Grega o trecho foi colocado antes do livro canônico de Daniel e na Vulgata Latina foi colocada depois dele. Algumas versões o incluem como capítulo 13 do Livro de Daniel.
A DESTRUIÇÃO DE BEL E DO DRAGÃO: No relato o Rei Ciro exige que Daniel adore um ídolo do deus Bel. Por aspergir cinzas no pavimento do Templo e assim descobrir pegadas, Daniel prova que o alimento supostamente consumido pelo ídolo, na realidade é consumido pelos sacerdotes pagãos e suas famílias, eles são mortos e Daniel destroça o ídolo. O Rei requer que Daniel adore a um dragão vivo, Daniel destrói o dragão, mas é lançado na cova dos leões pela população. Durante os sete dias de confinamento, um anjo pega Habacuque pelos cabelos e leva ele a uma tigela de alimentos, a fim de prover. Daniel é solto e seus oponentes são lançados nela e devorados. Considera-se ser do primeiro século AEC.
Abaixo Uma Relação de Outros Livros Apócrifos:
- I e II Livros de Adão e Eva - O Livro de Melquisedeque
- Evangelho O Pastor de Hermas(Trechos) - O Livro dos Segredos de Enoque
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- Evangelho Pseudo-Mateus da Infância - Caverna dos Tesouros
- Testemunho de Benjamim - A História de José, o Carpinteiro
- Oração Mágica dos Essênicos - Apocalipse das Semanas
- Sobre a Origem do Mundo - O Livro dos Jubileus
- O Livro de Maria Madalena - Epístolas aos Laodicenses
- A Vingança do Salvador - Evangelho de Tomé, o Contentador
- Julgamento e Condenação de Pilatos - I e II Apocalipse de Tiago
- Descida de Cristo ao Inferno(Versão Grega) - I e II Carta de São Clemente
- Descida de Cristo ao Inferno(Versão Latina) - A Infância de Cristo Segundo Pedro
- Hino da Pérola - Apocalipse de Baruch - Atos de Pilatos
- Apocalipse de Abraão - Apocalipse de Adão - Conto dos Patriarcas
- Testamento de Dan - O Livro de Enoque - Epístola de Barnabé
- Apocalipse de Elias - Ascensão de Moisés - Oração de Manassés
- Apocalipse de Moisés - Apocalipse de Tomé - Testamento de Simeão
- Apocalipse de Paulo - Apocalipse de Pedro - Evangelho de Judas
- Evangelho de Pedro - Testamento de Judá - Testamento de Nicodemos
- Sophia de Jesus Cristo - Testamento de Zebulon - Testamento de Aser
- Melchizedek - Atos de Paulo e Tecla - Retrato do Salvador
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