N O É - ( N o h a ) - Descanso, alívio, Conforto.
Nas religiões abraâmicas, Noé é o nome do herói que recebeu ordens de Deus para a construção de uma Arca, para salvar a criação do dilúvio.
De acordo com o Pentateuco, Noé era filho de Lameque, que era filho de Matusalém, que era filho de Enoque, que era filho de Jarede, que era filho de Malalel, que era filho de Cainan (Quenã), que era filho de Enos, que era filho de Sete, que era filho de Adão, que era filho de Deus.
A mulher de Noé (Gn 6:18; 7:13; 8:16,18), segundo a tradição judaica, não bíblica, é chamada de Noéma ou Naamá (cheia de beleza), uma mulher Cananita. Há quem a identifique como proveniente da descendência de Caim, sendo irmã de Tubalcaim, que era filho de Lameque. Por ter sido considerada de menor importância, o seu nome não vem mencionado no Pentateuco, ou no Torá, na história de Noé. No livro apócrifo "Livro dos Jubileus" (pequeno Gênesis), o seu nome é conhecido por Enzara, e ela seria sobrinha do Patriarca.
A Bíblia Sagrada, menciona o nascimento de Noé, em Gênesis 5:28, 29: "Lameque viveu cento e oitenta e dois anos e gerou a um filho... pôs-lhe o nome de Noé. O livro apócrifo de "Enoque", relata uma história de uma estranha criança, que dizem ser Noé. Quando nasceu repararam que era um bebê muito diferente dos outros e o seu pai teve medo. Ao ter medo, dirigiu-se a Matusalém para lhe contar o sucedido e disse-lhe: "Eu tive um filho estranho, diferente de qualquer homem, e a sua aparência é como os filhos de Deus do céu; e sua natureza é diferente e não é como um de nós". - Enoque 106:7.
Noé tinha uma esposa e três filhos, Sem, Cam e Jafé, e cada um deles tinha uma esposa. De modo que a família de Noé era de oito pessoas. Noé era um dos personagens mais famoso da Bíblia, e sua história é contada no livro de Gênesis. Noé teve uma vida muito diferente do restante da sociedade de sua época, e desempenhou um importante papel nas Escrituras. Seu nome vem da raiz "nhm", traduzido como "Consolará". Lameque, seu pai, o chamou de "Noé" porque ele iria confortar a humanidade em relação à Terra que Deus havia amaldiçoado.
É conhecido que Noé foi o Sobrevivente do dilúvio e tornou-se uma peça chave no recomeço da história humana, porém isso foi o resultado de uma vida íntegra e justa diante de Deus. Noé desfrutava de uma comunhão muito grande com Deus, com um caráter justo e íntegro, totalmente diferente do restante da população de sua época que possuíam um nível moral completamente corrompido pelo pecado. Ele também é descrito nas Escrituras como um homem de fé, devoto e obediente a Deus.
Com 500 anos de idade, Noé teve seu primeiro (Gênesis 5:32), quando tinha 600 anos veio o dilúvio sobre a Terra e, após o dilúvio, ele viveu por mais 350 anos, totalizando 950 anos. Foi por volta de seus 480 anos de idade que Noé recebeu de Deus a ordem para que construísse a Arca (Gênesis 6:3; I Pedro 3:20) e que haveria 120 anos até que Deus executasse o juízo para com o restante dos homens. Foi nesse período que ele pregou a justiça incansavelmente, porém sem resultado, pois não houve arrependimento.
O capítulo 6 de Gênesis mostra o quanto a civilização da época de Noé estava corrompida. Eles praticavam todas as variedades de crimes, desobedeciam a Deus com toda a naturalidade, sendo que até mesmo a geração de Sete que guardava os mandamentos do Senhor já havia corrompida. Mesmo com todos os avisos do juízo de Deus sobre os ímpios, Noé foi ridicularizado pela população de sua época. Mesmo com toda a dificuldade no processo de construção da Arca, pela dificuldade de se imaginar um evento nunca visto antes (Hebreus 11:7) e tendo que suportar todo o escárnio de seus contemporâneos. Noé foi fiel a Deus, construiu a Arca e colocou sua família e os casais de cada espécie de animais dentro dela, conforme a ordem de Deus.
Quando todos estavam dentro da Arca, Deus trancou a porta pelo lado de fora e a Terra foi inundada.
Após o Dilúvio, Noé ofereceu um sacrifício de ação de graças a Deus com animais limpos e aves. Provavelmente, a profissão de Noé era agricultor, o que parece concordar com Gênesis 9:20, que descreve uma vinha plantada por Noé.
A Bíblia declara que Noé teve três filhos: Sem, Cam e Jafé, todos nascidos antes do Dilúvio. Após o Dilúvio os descendentes de Noé se espalharam sobre a Terra, e multiplicaram-se, conforme a ordem dada por Deus. - Gênesis 9:1.
Existem várias referências de Noé no Novo Testamento, sempre afirmando seu exemplo de retidão, fé e justiça. O próprio Jesus fez referência à Noé comparando os dias que antecederam o Dilúvio e a civilização perversa daquela época com os dias da vinda do Filho do Homem (Mateus 24:37,38; Lucas 17:26,27); o Apóstolo Pedro, também escreveu sobre Noé chamando-o de "Pregoeiro da Justiça". Mas foi o escritor de Hebreus que descreve de forma mais objetiva sobre o caráter de Noé, colocando-o na galeria dos heróis da fé. - Hebreus 11:7.
Em 2014, foi lançado o filme "Noé (Noah), filme dirigido por Darren Aronosfky, criticado por muitos cristãos por conta das diferenças entre a narrativa bíblica e o que é apresentado no longa-metragem, as críticas ao filme abrangem questões diretas.
Como diferenças entre a história constante da Bíblia, e questões indiretas, como a impressão que o filme deixa sobre seus personagens por conta da forma como a história é narrada. O próprio diretor do filme reconheceu que o longa-metragem é "o filme bíblico menos bíblico de todos os tempos", e o estúdio que o produziu se viu obrigado a emitir alertas de que o filme continha diversas diferenças em relação à Bíblia.
O filme fundamenta-se em lendas, ficções e interpretações equivocadas de quem foi Noé, e dentro deste ponto de vista, "a história de Noé narrada pelas Escrituras se contrapõe em muito ao filme hollywoodiano. O filme apresenta Noé tendo uma alma torturada que sente através de um sonho que o misterioso Criador (Ele nunca é chamado de Deus, neste filme) planeja destruir o mundo com uma inundação. apenas o filho de Sem, tem uma esposa, ao contrário da Bíblia, que cita Deus e manda Noé entrar na Arca, com seus filhos e esposa, e as esposas de seus filhos. - Gênesis 6:18.
O Pastor Renato Vargens, líder da Igreja Cristã Aliança, critica o filme por apresentar Deus como um ser "desprovido de amor, bondade e misericórdia", e noé como alguém "obcecado, violento e insensível", ele diz que o filme apresenta um péssimo conceito de Deus, onde o Criador não fala, ama ou se relaciona com Noé. Na verdade, o filme retrata um Deus vingativo, impessoal e cheio de ódio e induz os espectadores ao erro por ensinar aquilo que jamais a Bíblia ensinou.
Já o escritor J. Lee Grady, diz que Noé não obteve ajuda de criaturas gigantes de pedra quando construiu a Arca, e afirma que o filme pegou emprestado esse conceito estranho de antigos místicos judeus, que sugeriram que os anjos de Deus expulsos dos céus após a criação caíram e foram aprisionados em rochas, caminhando pela Terra em busca de oportunidades para ajudar os seres humanos. O escritor encerra dizendo que, na Bíblia, "os descendentes de Noé não tratam a pele da serpente do Éden como uma relíquia de família", e revela que o diretor do filme baseou-se em "escritos gnósticos de séculos atrás", quando judeus ensinaram que o Deus do Gênesis era realmente um perdedor, e que satanás era um deus melhor. A implicação sutil é que Noé precisava da ajuda de satanás, não de Deus.
Mas sabemos que o nosso Deus é vitorioso, amoroso e um Deus que cumpre suas promessas.
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É conhecido que Noé foi o Sobrevivente do dilúvio e tornou-se uma peça chave no recomeço da história humana, porém isso foi o resultado de uma vida íntegra e justa diante de Deus. Noé desfrutava de uma comunhão muito grande com Deus, com um caráter justo e íntegro, totalmente diferente do restante da população de sua época que possuíam um nível moral completamente corrompido pelo pecado. Ele também é descrito nas Escrituras como um homem de fé, devoto e obediente a Deus.
Com 500 anos de idade, Noé teve seu primeiro (Gênesis 5:32), quando tinha 600 anos veio o dilúvio sobre a Terra e, após o dilúvio, ele viveu por mais 350 anos, totalizando 950 anos. Foi por volta de seus 480 anos de idade que Noé recebeu de Deus a ordem para que construísse a Arca (Gênesis 6:3; I Pedro 3:20) e que haveria 120 anos até que Deus executasse o juízo para com o restante dos homens. Foi nesse período que ele pregou a justiça incansavelmente, porém sem resultado, pois não houve arrependimento.
O capítulo 6 de Gênesis mostra o quanto a civilização da época de Noé estava corrompida. Eles praticavam todas as variedades de crimes, desobedeciam a Deus com toda a naturalidade, sendo que até mesmo a geração de Sete que guardava os mandamentos do Senhor já havia corrompida. Mesmo com todos os avisos do juízo de Deus sobre os ímpios, Noé foi ridicularizado pela população de sua época. Mesmo com toda a dificuldade no processo de construção da Arca, pela dificuldade de se imaginar um evento nunca visto antes (Hebreus 11:7) e tendo que suportar todo o escárnio de seus contemporâneos. Noé foi fiel a Deus, construiu a Arca e colocou sua família e os casais de cada espécie de animais dentro dela, conforme a ordem de Deus.
Quando todos estavam dentro da Arca, Deus trancou a porta pelo lado de fora e a Terra foi inundada.
Após o Dilúvio, Noé ofereceu um sacrifício de ação de graças a Deus com animais limpos e aves. Provavelmente, a profissão de Noé era agricultor, o que parece concordar com Gênesis 9:20, que descreve uma vinha plantada por Noé.
A Bíblia declara que Noé teve três filhos: Sem, Cam e Jafé, todos nascidos antes do Dilúvio. Após o Dilúvio os descendentes de Noé se espalharam sobre a Terra, e multiplicaram-se, conforme a ordem dada por Deus. - Gênesis 9:1.
Existem várias referências de Noé no Novo Testamento, sempre afirmando seu exemplo de retidão, fé e justiça. O próprio Jesus fez referência à Noé comparando os dias que antecederam o Dilúvio e a civilização perversa daquela época com os dias da vinda do Filho do Homem (Mateus 24:37,38; Lucas 17:26,27); o Apóstolo Pedro, também escreveu sobre Noé chamando-o de "Pregoeiro da Justiça". Mas foi o escritor de Hebreus que descreve de forma mais objetiva sobre o caráter de Noé, colocando-o na galeria dos heróis da fé. - Hebreus 11:7.
Em 2014, foi lançado o filme "Noé (Noah), filme dirigido por Darren Aronosfky, criticado por muitos cristãos por conta das diferenças entre a narrativa bíblica e o que é apresentado no longa-metragem, as críticas ao filme abrangem questões diretas.
Como diferenças entre a história constante da Bíblia, e questões indiretas, como a impressão que o filme deixa sobre seus personagens por conta da forma como a história é narrada. O próprio diretor do filme reconheceu que o longa-metragem é "o filme bíblico menos bíblico de todos os tempos", e o estúdio que o produziu se viu obrigado a emitir alertas de que o filme continha diversas diferenças em relação à Bíblia.
O filme fundamenta-se em lendas, ficções e interpretações equivocadas de quem foi Noé, e dentro deste ponto de vista, "a história de Noé narrada pelas Escrituras se contrapõe em muito ao filme hollywoodiano. O filme apresenta Noé tendo uma alma torturada que sente através de um sonho que o misterioso Criador (Ele nunca é chamado de Deus, neste filme) planeja destruir o mundo com uma inundação. apenas o filho de Sem, tem uma esposa, ao contrário da Bíblia, que cita Deus e manda Noé entrar na Arca, com seus filhos e esposa, e as esposas de seus filhos. - Gênesis 6:18.
O Pastor Renato Vargens, líder da Igreja Cristã Aliança, critica o filme por apresentar Deus como um ser "desprovido de amor, bondade e misericórdia", e noé como alguém "obcecado, violento e insensível", ele diz que o filme apresenta um péssimo conceito de Deus, onde o Criador não fala, ama ou se relaciona com Noé. Na verdade, o filme retrata um Deus vingativo, impessoal e cheio de ódio e induz os espectadores ao erro por ensinar aquilo que jamais a Bíblia ensinou.
Já o escritor J. Lee Grady, diz que Noé não obteve ajuda de criaturas gigantes de pedra quando construiu a Arca, e afirma que o filme pegou emprestado esse conceito estranho de antigos místicos judeus, que sugeriram que os anjos de Deus expulsos dos céus após a criação caíram e foram aprisionados em rochas, caminhando pela Terra em busca de oportunidades para ajudar os seres humanos. O escritor encerra dizendo que, na Bíblia, "os descendentes de Noé não tratam a pele da serpente do Éden como uma relíquia de família", e revela que o diretor do filme baseou-se em "escritos gnósticos de séculos atrás", quando judeus ensinaram que o Deus do Gênesis era realmente um perdedor, e que satanás era um deus melhor. A implicação sutil é que Noé precisava da ajuda de satanás, não de Deus.
Mas sabemos que o nosso Deus é vitorioso, amoroso e um Deus que cumpre suas promessas.
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